As companhias de teatro Encerrado para Obras e Navio, apresentaram o projeto e a versão áudio do espetáculo “Todos ao Monte e Fé em Deus”, inspirado nos célebres “Contos de Fajão” de Monsenhor Nunes Pereira.
A estreia da peça teatral está marcada para o dia 17 de maio, no adro da Igreja de Fajão, pelas 21h30, numa ocasião que promete alimentar a imaginação do público, convidando a imergir nos inusitados e divertidos contos, cuja mensagem tem um profundo significado cultural, social e antropológico.
O projeto “Todos ao Monte e Fé em Deus” conta com o apoio da DGArtes e resulta de entre as duas estruturas artísticas – Encerrado para Obras e Navio -, o Seminário Maior de Coimbra, a Junta de Freguesia Fajão-Vidual, o Museu Monsenhor Nunes Pereira e os Municípios de Coimbra e Pampilhosa da Serra. O projeto inclui ainda a parceria dos Municípios de Arganil, Góis, Lousã e Miranda do Corvo.
DATAS DA DIGRESSÃO
- Ensaio aberto na ACR Ceira dos Vales
10 de maio | 17h00
- ESTREIA em Fajão
Adro da Igreja
17 de maio | 21h30
- Salão da Junta de Freguesia de Dornelas do Zêzere
25 maio | 16h00
- Auditório Municipal de Pampilhosa da Serra
28 maio | 14h30
30 maio | 21h30
- Auditório Cerâmica Arganilense
Arganil
31 maio | 21h30
- Praça Dr. Alberto Vale
Côja
13 junho | 21h30
- Teatro Municipal da Lousã
14 junho | 21h30
- Comissão de Melhoramentos Cortes
Alvares
22 junho | 21h00
- Convento de São Francisco
Coimbra
27 junho | 21h30
- Alto do Calvário
Miranda do Corvo
12 julho | 21h00
Sinopse da peça
O projeto Todos ao Monte e Fé em Deus tem por base a obra "Os Contos de Fajão", um conjunto de histórias ancestrais recolhidas por Monsenhor Nunes Pereira. Caracterizadas por um humor mordaz e caricatural, roçando por vezes o absurdo, são histórias que contêm um profundo significado cultural, social e antropológico, o que as torna verdadeiramente intemporais e universais.
Mesclando teatro e música, o espetáculo recria o ambiente peculiar desta aldeia perdida nas montanhas, apresentando-nos um mundo à parte, com seus próprios usos e costumes, onde o destino se encarrega de resolver todos os problemas, repondo a ordem natural da vida. O projeto perpetua a tradição oral do “Portugal profundo”, questionando as relações de poder entre o campo e a cidade, a sabedoria popular e o saber académico, a natureza e a máquina.
“Histórias são sementes levadas pelo vento. Há sempre um ouvido baldio que as acolhe e lhes dá poiso fértil para se espalharem por outros tantos."
O espetáculo conta com encenação, direção dramatúrgica e música original (tocada integralmente ao vivo) de David Cruz. A cenografia, adereços e figurinos, bem como o design gráfico e fotografia estão a cargo de Cláudia Santos. O elenco é composto por Jaime Castelo-Branco, Hélder Carvalho, Margarida Neto, Maria João Borges e Miguel Figueiredo.