Foi em Pampilhosa da Serra que a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra deu a conhecer a nova Rota do Medronho. Uma iniciativa que propõe uma abordagem turística e económica inovadora em torno do medronheiro e dos seus produtos derivados.
O circuito abrange os municípios de Penacova, Mortágua, Mealhada, Lousã, Góis, Arganil, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua, propondo uma viagem de quatro dias e três noites, ao longo de cerca de 260 quilómetros. A proposta integra experiências que ligam a paisagem à gastronomia, passando pela produção e transformação do fruto, numa lógica de valorização do território, das suas tradições e dos seus recursos endógenos.
Durante a apresentação, que decorreu nas instalações da empresa Lenda da Beira, o secretário executivo da CIM Região de Coimbra, Jorge Brito, afirmou que esta é “muito mais do que um mero roteiro”, considerando o medronho “um tesouro e o espelho da resiliência do território”, com potencial para se tornar um motor económico e um símbolo identitário.
A implementação da rota está estruturada em quatro áreas: identificação de recursos, desenvolvimento de experiências, promoção e marketing, e um eixo dedicado à sustentabilidade e qualidade, com apoio aos produtores e avaliação dos impactos.
O projeto prevê também a criação de um selo de certificação para a aguardente de medronho da Região Centro, apostando na sua qualidade e autenticidade. No encerramento da sessão, o presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, Jorge Custódio, destacou o papel do empresário José Martins na dinamização local da fileira e sublinhou o orgulho do concelho em integrar um projeto que representa “o casamento perfeito entre aquilo que é nosso e a inovação”.









